Como identificar ansiedade nas crianças? Saiba como interpretar os sinais 353w54
Quando a preocupação da criança vira um alerta: o que observar no comportamento ansioso infantil ie3k
A ansiedade é uma reação natural do corpo, inclusive entre as crianças. No entanto, quando a a afetar tarefas do dia a dia, como frequentar a escola ou interagir com colegas, pode se tornar um transtorno que exige atenção. Mas como identificar, afinal, que ansiedade é um sinal de alerta na criança? 3o5821
Quando deixa de ser normal 6b4437
Segundo a neuropedagoga Mara Duarte, diretora do Grupo Rhema Neuroeducação, para a revista Boa Forma, cerca de 20% das crianças manifestam ou vão manifestar algum tipo de ansiedade ao longo da vida. Para ela, é preciso observar se esse sentimento está prejudicando o desenvolvimento da criança. "Observe se não tem amigos, apresenta o tempo todo pensamentos que giram em torno de algum tipo de perigo ou ameaça e, fisicamente, pode ter sintomas como náuseas e transpiração", orientou.
Cinco tipos de transtornos de ansiedade 3e54c
A especialista explica que existem diferentes manifestações do transtorno de ansiedade. Dentre elas, estão:
1. Ansiedade de separação: quando há medo excessivo de ficar longe dos pais e sintomas físicos ao pensar em se afastar;
2. Ansiedade social: dificuldade em interações públicas, como apresentações escolares;
3. Fobias específicas: medos intensos de situações como injeções, escuridão ou viagens;
4. Ansiedade generalizada: preocupação constante com segurança, desempenho ou problemas globais;
5. Transtorno do pânico: crises com sintomas físicos como falta de ar, batimentos acelerados e tontura.
Como auxiliar uma criança com ansiedade? 2567u
O primeiro o é manter a calma e demonstrar empatia. Com paciência, informação e apoio, é possível ajudar a criança a desenvolver segurança emocional e enfrentar os desafios com mais tranquilidade.
"É possível, por exemplo, usar técnicas de relaxamento e pensamento realista, dizendo para respirar fundo e usar frases como 'Estou seguro, está tudo bem'. Também fale para que ela nomeie seus sentimentos e diga que a compreende por estar com medo, mas que vai ajudar e vai ficar tudo bem", aconselha Mara.
Outras estratégias incluem: evitar broncas; acolher os sentimentos da criança; estimular pequenos desafios fora da zona de conforto; ser flexível diante de mudanças e agir com leveza; elogiar conquistas diárias; observar o comportamento para ajustar estratégias; conversar com outros adultos da rede de apoio; e procurar ajuda especializada, se necessário.