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Homens e mulheres possuem cargas mentais diferentes; entenda o motivo 5h4a6u

Pensar também cansa! Mesmo quando há ajuda, a responsabilidade mental quase sempre é maior entre as mulheres 6e5u19

11 jun 2025 - 19h05
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A chamada carga mental refere-se ao esforço cognitivo de planejar, organizar e lembrar tarefas cotidianas, especialmente no ambiente doméstico. É mais do que fazer: é o esforço de pensar antes, durante e depois da ação. Embora presente na vida de qualquer adulto, essa sobrecarga é vivida de forma mais intensa por mulheres, que acumulam funções domésticas e profissionais - muitas vezes, sem reconhecimento ou divisão justa de responsabilidades. 3gb63

Estatísticas mostram que as mulheres fazem
Estatísticas mostram que as mulheres fazem
Foto: e pensam - mais nas tarefas do dia a dia; entenda a diferença de cargas mentais entre os gêneros - Reprodução: Canva/filadendron / Bons Fluidos

Disparidade entre homens e mulheres nas tarefas 282z1t

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) de 2022, do IBGE, as mulheres dedicam, em média, 21.3 horas semanais a tarefas domésticas e cuidados com pessoas. Enquanto isso, homens gastam cerca de 11.7 horas nas mesmas funções. A diferença também aparece na proporção: 91% das mulheres realizam atividades domésticas, contra 79% dos homens.

Planejar também cansa 451v3z

Mesmo quando há divisão das tarefas, a gestão mental - ou seja, pensar em tudo o que precisa ser feito - continua sendo papel das mulheres. São elas que organizam a rotina dos filhos, as compras da casa, os compromissos médicos e a istração financeira, entre outros detalhes.

Esse esforço constante pode gerar exaustão mental, irritabilidade, insônia, estresse e baixa autoestima. Um levantamento da ONG Think Olga, no relatório "Esgotadas", aponta que 45% das mulheres no Brasil já receberam diagnóstico de ansiedade, depressão ou outro transtorno mental. Os principais motivos: sobrecarga, falta de dinheiro e insatisfação profissional.

Por onde começar a mudança? 214q6j

O primeiro o é a conscientização. Primeiro, a mulher precisa partir para o conhecimento sobre como tem vivenciado seus dias. Além do diálogo, ações individuais são fundamentais - como praticar atividades físicas, buscar apoio psicológico e criar limites claros. No entanto, a mudança precisa ser estrutural e coletiva, envolvendo também o papel das escolas, da mídia e das políticas públicas.

A carga mental não é apenas uma experiência feminina. É um reflexo de estruturas sociais desiguais. Mudar esse cenário exige reconhecimento, ação conjunta e revisão de papéis. A pergunta que fica é: em vez de "o que posso fazer para ajudar minha esposa?", será que não deveríamos perguntar "o que posso fazer para compartilhar a responsabilidade que é de todos nós"?

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