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Israel ataca o Irã: nova fase do conflito regional e os cenários que se desenham 6r236a

Especialistas em conflitos no Oriente Médio classificam os ataques de Israel contra o Irã como o início de uma guerra entre os dois países. Os bombardeios israelenses, sem precedentes, atingiram usinas nucleares e bases militares iranianas, além de eliminarem autoridades e cientistas ligados ao programa nuclear — fato amplamente repercutido pela imprensa sa nesta sexta-feira (13). 6e5h2v

13 jun 2025 - 11h14
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Estrategistas militares e cientistas políticos concordam quanto à superioridade militar de Israel. No entanto, a maioria considera prematuro afirmar se o Irã teve sua capacidade nuclear significativamente comprometida, já que muitas de suas instalações estão localizadas a dezenas de metros abaixo da superfície. Segundo o jornal Le Monde, a retaliação iraniana será "sem limites". Em entrevista ao portal Info, o especialista em geopolítica Frédéric Encel lembrou que as ações antinucleares de Israel e dos Estados Unidos começaram na década de 2010 e se intensificaram ao longo dos anos. "Mas acredito que chegamos a um ponto de inflexão", afirmou Encel, autor do livro "A guerra mundial não acontecerá". Israel demonstrou que é capaz de operar com ampla liberdade no espaço aéreo e no território iraniano, destacou o especialista em Oriente Médio. Segundo analistas militares ses, cerca de 200 caças e 350 bombas foram utilizados na primeira fase do ataque, além do apoio de submarinos. França em posição delicada Colunistas do canal BFMTV destacaram o caráter arriscado da operação, realizada sem respaldo de um mandato internacional, e alertaram para o risco de enfraquecimento das alianças ocidentais na região. Um ex-diplomata francês afirmou que a França se vê dividida entre sua solidariedade com Israel e seu compromisso com o direito internacional. Vários analistas também observaram que a ausência de uma resposta imediata dos Estados Unidos pode ser interpretada como um sinal verde tácito às ações israelenses. No canal LCI, especialistas em segurança afirmaram que a morte de figuras-chave do programa nuclear iraniano pode retardar as ambições de Teerã, mas também intensificar o desejo de vingança do regime. Em meio à paralisia diplomática no Conselho de Segurança da ONU, Israel teria aproveitado uma janela estratégica para agir. Mensagem política forte Para o jornal Le Figaro, ao eliminar figuras centrais do regime iraniano, como o general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, e o general Ali Bagheri, comandante das Forças Armadas, Israel envia um recado direto ao líder supremo Ali Khamenei — já colocado em segurança — e demonstra sua capacidade de atingir o coração do regime. Segundo o jornal, apesar da intensidade dos bombardeios, é improvável que a ameaça nuclear iraniana tenha sido neutralizada, já que muitas instalações estão enterradas e espalhadas pelo país. Risco de ruptura diplomática Os ataques podem levar o Irã a abandonar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e até realizar um teste nuclear, o que comprometeria as negociações com os Estados Unidos. Na avaliação do Le Figaro, o Irã pode retaliar não apenas contra Israel, mas também contra bases militares americanas no Golfo, o que transformaria o conflito em uma guerra regional. Caso isso ocorra, será um dilema para países do Golfo, como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, que buscam se reaproximar do Irã e agora enfrentam uma situação delicada diante da pressão israelense. 4y6e6w

Pessoas participam de um protesto anti-Israel após ataques israelenses ao Irã, em Teerã. 13 de junho de 2025
Pessoas participam de um protesto anti-Israel após ataques israelenses ao Irã, em Teerã. 13 de junho de 2025
Foto: © Majid Asgaripour / Reuters / RFI
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