Após ataque contra o Irã, chefe militar diz que haverá ‘preço alto’ a quem ‘desafiar Israel’ 5t815
Eyal Zamir afirmou que está mobilizando forças militares israelenses 3g5b4d
Israel realizou um ataque aéreo contra o Irã, matando o comandante da Guarda Revolucionária iraniana, e alertou sobre um "preço alto" para retaliações, enquanto os EUA negaram envolvimento e Israel declarou estado de emergência.
Eyal Zamir, chefe militar de Israel, afirmou que está preparando o exército para qualquer resposta do Irã ao ataque aéreo israelense contra Teerã na madrugada de sexta-feira, 13, (horário local), noite de quinta, 12 (horário de Brasília). 2c2a14
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Em discurso televisionado, o oficial disse que está mobilizando as tropas e preparando as fronteiras. Ele, ainda, alertou que haverá um “preço alto” a quem tentar desafiar Israel.
“Povo de Israel, não posso prometer sucesso absoluto. O regime iraniano tentará nos atacar em resposta. O custo esperado será diferente do que estamos acostumados”, disse o chefe militar.
Mais cedo, a Força Aérea de Israel confirmou o ataque dizendo ter como alvo áreas militares iranianas. O comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, está entre os mortos.
“Estamos preparando esta operação há muito tempo; esforços sem precedentes foram feitos em todas as agências e diretorias para garantir a prontidão contra a ameaça tangível e presente”, acrescentou.
Após a confirmação da Força Aérea de Israel, os Estados Unidos negaram envolvimento no ataque. De acordo com o secretário de Estado Marco Rubio, o bombardeio isralense foi 'unilateral' e a prioridade dos EUA é 'proteger as forças americanas na região'.
"Nesta noite, Israel agiu unilateralmente contra o Irã. Nós não estamos envolvidos nos ataques contra o Irã e nossa prioridade máxima é proteger as forças americanas na região. Permitam-se ser claro: o Irã não deve atacar ativos ou pessoas ligadas aos Estados Unidos", declarou
Israel também se antecipou a possíveis retaliações, declarou estado de emergência e fechou o espaço aéreo do país. Ainda nas redes sociais, Benjamin Netanyahu justificou o ataque.
“Esta operação continuará pelos dias que forem necessários para eliminar esta ameaça”, disse o Primeiro-ministro de Israel.