
Desmaio, ameaças e amante perversa: como Pedro Certezas soltou grito represado por mais de 30 anos com título inédito do Botafogo 3w1i2t
Influenciador chegou até fazer sucesso na conquista amorosa após promessa por causa do time do coração 2r3w5p
30 anos, 8 meses e 11 dias. Esse foi o período desde o nascimento do influenciador Pedro Certezas, no dia 19 de março de 1994, em Macaé, no norte do Estado do Rio de Janeiro, até um dos dias mais aguardados de sua vida, mais precisamente em 30 de novembro de 2024, quando o Botafogo de Futebol e Regatas sagrou-se campeão da Libertadores da América ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1 no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina, em um jogo épico. Será que o 'Tempo de Botafogo' seguirá na Copa do Mundo de Clubes? 1k92s
- Essa reportagem faz parte do especial Volta ao Mundo em 90 Minutos, que conta histórias envolvendo as experiências de Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo no Mundial de Clubes
"Até os meus 29 anos, eu só tinha visto quatro títulos estaduais na minha vida. Para mim, eles eram gigantes, mas nunca tinha visto um título grande. Em 2010, na cavadinha do Loco Abreu, eu senti uma coisa extracorpórea. Eu não conseguia concatenar que um dia veria o Botafogo brigando pela Libertadores", conta o botafoguense, citando o título do Campeonato Carioca contra o Flamengo há 15 anos.
Os dias vividos na capital argentina no período da final do torneio continental tornaram-se um baú de memórias comoventes, proporcionadas pelos jogadores alvinegros dentro de campo, mas também pelas aventuras ao lado dos amigos fora dele. Para acompanhar o clube da estrela solitária, o humorista foi para Buenos Aires de forma inusitada.
"Fomos juntos, de motorhome, viver a semana mais inacreditável das nossas vidas. Foi uma semana de sonho. O jogo contra o Palmeiras, pelo Brasileirão, nós já estávamos lá e assistimos com mil e quinhentas pessoas em um bar em Buenos Aires. Parecia o Rio de Janeiro, inexplicável."
O momento que coroou o ápice do amor nutrido desde pequeno pelo Glorioso foi eternizado ao lado da irmã, Mariana, também torcedora fervorosa. E, claro, na presença de quem os instruiu, desde recém-nascidos, a se tornarem devotos do clube de General Severiano: o pai, João -- que teve que pedir de forma desesperada a compreensão de dezenas de torcedores alvinegros eufóricos para preservar a saúde do filho ao final jogo contra o Galo.
"Quando o Luiz Henrique faz o gol, acho que foi o maior ápice de alegria que já senti na minha vida. Parecia um milagre acontecendo na minha frente (...) No gol do Júnior Santos, eu desmaio nos pés do meu pai, o que é muito simbólico. O meu pai me acode e faz meio que um pivô com a minha cabeça. Ele fala: 'Não pisa, não pisa, é meu filho'. Ele não comemora. A primeira coisa que ele fala, quando o Botafogo é campeão, é: 'Não pisa no meu filho'. Olha que loucura isso. É muito simbólico para a história da minha família. Quando eu acordo, começo a chorar no peito dele, junto com a minha irmã. Parecia que não era real."
A materialização do êxtase vivenciado entre amigos e familiares demorou a ser entendida. O abraço da família virou foto, tatuagem e camisa. As recordações do pós-jogo na Argentina são uma combinação entre felicidade, encantamento e incredulidade. "A gente comemorava, gargalhava, mas depois de meia hora todo mundo caía no choro. É impossível explicar, impossível acreditar que estávamos vivendo aquilo. A gente lembrava que foi com um jogador a menos e chorávamos, depois gargalhávamos", contou.
"Eu tenho certeza que se o Botafogo ganhar as vinte próximas Libertadores, nunca mais vou sentir isso. Eu vivi o que queria viver" -- Pedro Certezas
De fato, como compôs Belchior na canção Como Nossos Pais, imortalizada na voz de Elis Regina, "viver é melhor do que sonhar". O Pedro Certezas adulto viveu exatamente o que o Pedro menino sempre imaginou e falava para quem quisesse ouvir. "Com dez anos de idade, quando as pessoas me perguntavam qual era o meu sonho, elas esperavam que eu respondesse: 'Quero ser jogador de futebol... quero ser rico'. Mas não, eu respondia: 'Eu quero ver o meu time ser campeão da Libertadores'. Essa foi a minha resposta durante trinta anos e eu vivi isso do jeito mais épico possível'".
Na direção da magia pela conquista inédita da Libertadores, o destino reservou o título do Campeonato Brasileiro, que não era conquistado desde 1995, para a semana seguinte. Como ficou marcado pela torcida carioca, os dias que se sucederam entraram para a história do futebol brasileiro como "Tempo de Botafogo". Entretanto, com a América e o Brasil conquistados, o Glorioso chegou desgastado ao Mundial de Clubes, no Qatar, para enfrentar o Pachuca, do México, no dia 11 de dezembro. Os mexicanos superaram a equipe do então técnico Artur Jorge por 3 a 0 ainda na fase quartas de final.
A eliminação tirou o desejo da torcida em ver o Bota encarar o Real Madrid, mas a sensação de dever cumprido pelos dois títulos alcançados 15 dias antes nem sequer deixou a tristeza chegar perto. O clima ainda era de festa e de incredibilidade pelo sonho realizado. "Eu sabia que o jogo contra o Real Madrid não iria existir. Fui para lá, mas comprei o ingresso reembolsável. Os caras estavam mortos, não conseguiam mais jogar. O meu sentimento é que a Libertadores foi a refeição mais gostosa da minha vida, jamais comerei um prato daqueles novamente. O Mundial era uma sobremesa, uma mousse de chocolate. Eu gosto de chocolate? Gosto, mas já estava satisfeito. Nem fiquei bolado com a zoação. No dia do jogo, eu fui beber com os meus amigos", diz Certezas.
Este ano, com a realização da primeira Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, o influenciador poderá assistir ao clube do coração enfrentando gigantes europeus. O Alvinegro está no Grupo B ao lado de Atlético de Madrid, PSG, atual campeão da Champions League, e o Seattle Sounders, dos Estados Unidos. A estreia do time comandado por Renato Paiva está marcada para o dia 15 de junho contra os norte-americanos. Depois, pelo caminho, as duas potências europeias, nos dias 19 e 23 de junho. Diante do que está por vir, a palavra de ordem, segundo o comediante, é 'celebração', mas sempre mantendo um pouco do 'pessimismo' inerente a boa parte dos torcedores do Botafogo. Uma espécie de superstição.
"Eu não acredito nem que vá ar de fase, mas o sentimento é de celebração pela mudança de vida que a gente teve nos últimos anos. Em 2021, a gente iria acabar. Estávamos em 13º colocado na Série B. Quatro anos depois, a gente vai jogar contra o PSG nos Estados Unidos em uma Copa do Mundo da Fifa. É muito surreal. Eu vou para lá. A minha expectativa é mais para ver o jogo do que achar que a gente pode ser campeão. Eu não estou realmente ligando, mas óbvio que vou comemorar e torcer. Se ganhar, claro, eu vou ficar maluco, mas o meu objetivo é vivenciar aquilo tudo."
"O Botafogo é uma amante perversa" 67c5x
Quem acompanha Pedro e sua agora esposa, Caroline Covinhas, sabe que as declarações públicas de amor são uma marca registrada. No entanto, apesar de tanta sintonia, o fanatismo pelo Botafogo ainda é capaz de despertar certas surpresas mesmo em um relacionamento de nove anos.
"O principal motivo das nossas brigas é o Botafogo", conta ele, que não esconde a sua frequente ausência em eventos familiares por causa de compromissos do Glorioso. "O Botafogo foi campeão brasileiro no dia do aniversário do irmão da Covas. E agora, no último dias das mães, queríamos fazer um jantar, mas teve Botafogo contra o Inter, reserva, pelo Brasileirão. Aí, tomamos um café da manhã para eu poder estar livre na hora do jogo. As minhas irmãs entendem porque elas são doentes pelo Botafogo também", argumenta.
A veneração pelo time de Mané Garrincha e tantos outros ídolos vem realmente desde o berço. Certezas conta que o pai trocou até o nome dele e das irmãs para garantir o caminho de devoção ao Glorioso.
"O meu pai fez uma lavagem cerebral na gente. Quando éramos crianças, em vez de chamar a gente pelo nome, ele chamava a gente de 'Botafogo' para nos acostumarmos com a ideia"
"A primeira música que cantamos na vida foi o hino. Todos nós saímos da maternidade com a camisa do Botafogo. Quando eu tinha cinco anos, eu sabia que o meu nome era Pedro, que eu era canhoto e que eu era botafoguense. É um traço da minha personalidade", declara.
Ainda da época da infância e adolescência, Certezas carrega a memória de como o time que escolheu para torcer o fez ter mais autoestima a partir de uma promessa para melhorar a alimentação e perder alguns quilos.
"Quando era mais novo, fiz uma promessa que se o Botafogo não caísse em 2009, eu ficaria seis meses sem comer doce e beber refrigerante. Emagreci 10 kg. Quando chegou em abril do ano seguinte, eu prometi que se o Botafogo fosse campeão carioca, porque vinha de um tri-vice para o Flamengo, eu ficaria o ano inteiro. Fiquei e perdi mais 15 quilos, naquele ano com o Loco Abreu e o Jefferson. Aí, do nada, eu que era uma criança com pouca autoestima, emagreci e ei a ser um adolescente querido, que beijava. Foi a primeira grande mudança. Tudo por causa do não rebaixamento e do título do Campeonato Carioca."
Na vida adulta, com muitos beijos apaixonados em Caroline Covinhas, Pedro tem o dia 12 de outubro de 2024 como o momento mais sublime da relação: a celebração da festa de casamento. Mas a 'amante Botafogo' sempre permeou a convivência do casal e sempre 'aterrorizou' toda a família.
Porém, neste caso, Covinhas não pôde dizer que foi enganada. "A gente sempre fala que o Botafogo é uma amante, mas desde que começamos a ficar juntos, ele sempre foi fanático, já tinha até tatuagem. À época, o Botafogo conquistou a classificação para a Libertadores e ele raspou a cabeça com um desenho de uma estrela. Realmente eu já estava avisada do que eu estava encarando", conta ela, com muito bom humor.
Ao relembrar o dia do casamento, a memória da 'amante debochada' vem à tona mais uma vez, demonstrando como o clube de General Severiano é capaz de estar presente em todas as fases do casal. "Nós casamos no ano ado e tivemos o melhor dia das nossas vidas. E o que aconteceu? O Botafogo ganhou todos os títulos meses depois. Roubou o meu protagonismo no relacionamento", diverte-se Covinhas, que afirma respeitar o sentimento do marido.
"Eu o amo muito. O Botafogo faz parte dele e eu só aceito, apesar de não conseguir entender" -- Caroline Covinhas
Com muitas tatuagens pelo corpo, sendo várias delas homenageando o Alvinegro e uma dedicada especialmente ao ex-goleiro Jefferson, Certezas marcou na pele o ano de 2024, ano em que foi feliz no jogo e no amor. O desenho dessa vez contou com um jacaré, em referência ao atacante Júnior Santos e também por ser um animal alvo de piadas do comediante, bem como uma aliança em referência ao casamento.
Se o ano ado foi encantador, a ponto de virar tatuagem, o final da temporada de 2023 é para esquecer. O Botafogo teve arrancada impressionante no Brasileirão, chegando a abrir 13 pontos de vantagem em relação ao Palmeiras, segundo colocado, mas depois sucumbiu e viu o título ficar com o Verdão. Com as derrotas e o jeito irreverente do influenciador nas redes sociais, muitos torcedores do próprio Botafogo aram a culpá-lo e até mesmo ameaçá-lo, fazendo com que em alguns jogos o mais seguro fosse estar nos camarotes e não nas arquibancadas devido ao clima hostil.
"Os rivais começaram a zoar os botafoguenses me usando. Para muitos deles, botafoguenses, eu era a razão de eles estarem sendo zoados pelos amigos. Eu me sentia protegido na torcida do Botafogo, mas depois dessa derrocada sofri ameaças, as pessoas tentavam me bater dentro do estádio"
"No meu Instagram, era uma loucura, de dez mensagens, nove eram me ofendendo. Isso ou a me preocupar mais quando começaram a dizer sobre o meu endereço, o horário que vou para a academia. Essa reta final foi um negócio muito atordoante", conta.
ado o ano trágico esportivamente, seguido da temporada épica de 2024, o criador de conteúdo revela que muitos que o xingaram ou ameaçaram, hoje em dia, pedem desculpas. "Muitos ne pedem desculpas quando eu estou no estádio. Eles falam 'foi mal, estava de cabeça quente'. Para mim foi aterrorizante, embora eu nunca tenha deixado de sair de casa por conta disso."
Como é ser jogador dentro de campo? 6m3l52
Nas arquibancadas e nas redes sociais, Pedro Certezas faz parte dos 4,2 milhões de botafoguenses espalhados pelo País. Porém, já pensou como é ter um 'desses' representando o clube dentro de campo">
Completamente apaixonado pelo Botafogo, o agora ex-jogador foi revelado pelo rival Fluminense e fez muito sucesso no Manchester United (Inglaterra) e no Lyon (França). Na volta ao Brasil, realizou 'o maior dos sonhos'. Contratado em 2021, quando e equipe ainda estava na Série B, Rafael chegou com status de estrela a General Severiano. Recebeu a emblemática camisa 7 do ídolo Garrincha.
"Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? Quando eu era moleque, lá em Petrópolis, eu nem imaginava onde poderia chegar. E cheguei longe, irmão. Saí muito novo do Brasil e fui titular de um dos maiores clubes do mundo. Joguei em grandes da Europa, entrei em campo com muita gente braba. Realizei o sonho de vestir a amarelinha. Olha aí, mais um sonho. Mas ainda está faltando um, talvez o maior de todos. Agora, chegou a hora de fazer isso junto com vocês", declarou na apresentação.
A jornada, no entanto, não foi fácil. Atrapalhado por muitos problemas físicos, ele atuou menos do que gostaria. Em julho de 2023, sofreu grave lesão no joelho esquerdo no clássico contra o Vasco, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. Rafael ou por cirurgia no dia seguinte ao clássico e três meses depois encaminhou a renovação de contrato com o Glorioso até o fim do próximo ano. O ex-atleta só voltou a estar em campo atuar em março de 2024, após mais de oito meses fora por lesão.
Em abril do mesmo ano, pouco tempo após estar 100%, teve constatada uma fratura na patela do joelho esquerdo, fato que o fez anunciar a aposentadoria ao final da temporada de 2024. Com muito esforço para voltar a estar nos gramados naquela que viria ser uma temporada épica para o clube carioca, Rafael se recuperou e entrou em campo nos minutos finais do jogo que decretou o título de campeão brasileiro, contra o São Paulo, pela 38ª rodada. Antes de a bola rolar, o antigo ala recebeu uma placa de homenagem ao lado da esposa e dos filhos. O presente foi entregue por John Textor, dono da SAF botafoguense.
"Eu sabia que não conseguiria mais jogar futebol por causa das lesões, mas ainda assim o ano ado foi marcante. Eu sou muito botafoguense, todo mundo sabe, então o ano ado, com a conquista da Libertadores e do Brasileirão... eu chego até a me arrepiar. É o momento que levo para a vida" -- Rafael
O ex-atleta revelou que tinha um acordo com o então técnico Artur Jorge para estar em campo. "Eu já sabia que jogaria uns minutos. Entrei em campo com o Botafogo sendo campeão. Foi histórico", relembra. Na final da Libertadores contra o Atlético-MG, semanas antes, Rafael esteve em Buenos Aires como torcedor. Com o título, o time da estrela solitária tinha o Mundial pela frente.
Já aposentado, Rafael não fez parte do grupo que viajou para o Catar e foi eliminado pelo Pachuca-MEX logo na estreia, mas com a experiência que acumulou em quase dezessete anos de carreira, ele afirma ter confiança no elenco de 2025 e aponta aspectos que o Glorioso deve explorar para ter êxito na Copa do Mundo de Clubes, em junho, quando irá encarar o Seatlle Sounders-EUA, Atlético de Madrid-ESP e o PSG-FRA. Para ele, o grupo comandado por Renato Paiva reúne jogadores com experiência internacional, o que é um ponto positivo.
"O problema seria se os jogadores não tivessem jogado contra equipes dos Estados Unidos ou até da França, onde o futebol é diferente, pois realmente muda a cultura. Mas muitos jogadores do Botafogo têm essa experiência. O Savarino jogava na MLS, o Santiago Rodríguez também. Isso é bom porque eles podem ar como são os gramados e mais alguns detalhes. O treinador, Renato, é português, então ele tem uma ideia de como os europeus atuam. Tem bastante experiência ali", finalizou.
Duelo com o atual campeão da Europa 3o53f
A chegada até a Copa do Mundo de Clubes ou pelos pés decisivos de Matheus Martins nas quartas de final da Libertadores. Em partida no Morumbis, no dia 25 de setembro de 2024, depois de empatar em 1 a 1 com o São Paulo no tempo normal --o jogo de ida foi 0 a 0--, foi ele o responsável por executar a penalidade que selou a classificação do Glorioso.
Mesmo jovem, com somente 21 anos, o jogador, que é natural de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, protagonizou um momento emblemático na história do clube carioca. A caminhada até a marca do pênalti, sempre ressaltada pelos atletas como um momento de extrema tensão, não mais sairá da memória de Matheus.
"Procurei me manter focado e em executar o que vinha treinando nos dias anteriores. Foi um momento marcante na minha carreira", relembrou o então camisa 37. A batida foi feita com segurança, olhando o posicionamento do goleiro até os últimos instantes. Ao ver a bola balançando a rede, a euforia tomou conta. Tirou a camisa e foi correndo em direção aos torcedores cariocas para celebrar juntamente com os companheiros de time. A história estava escrita.
"Foi um jogo muito grande, contra um adversário pesado, na casa deles. Tive a oportunidade de marcar o gol que nos levou à semifinal da Libertadores. Foi um lance que vai ficar marcado na minha memória e na de todos os botafoguenses. Eliminar um rival brasileiro, com história na competição e dentro da casa deles foi especial", diz Matheus.
Na lista entre os 29 jogadores do Botafogo que viajaram para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, nos EUA, ele entende as dificuldades que a equipe enfrentará, mas garante que, em relação ao Mundial de 2024, o fato de este ano poder estar numa competição deste porte em um outro momento na temporada é um aspecto positivo.
"Acho que tem muita coisa diferente, a começar pelo período da temporada em que disputaremos o torneio. Estamos em meio de temporada, com um cansaço muito abaixo do que estávamos no ano ado. É um torneio com alto nível de competitividade. Precisamos ir pensando em desfrutar e em fazer o que estamos acostumados."
A goleada de 5 a 0 aplicada pelo PSG em cima da Inter de Milão, no final de maio, na final da Champions League, gerou um frisson entre torcedores, por se tratar de um placar incomum para uma final deste calibre. Entretanto, Matheus faz questão de ressaltar que os ses vão encarar o atual campeão da Libertadores, mesmo que o favoritismo seja dos europeus. "Encarar o atual campeão da Champions será diferente, assim como para eles enfrentar o atual campeão da Libertadores. Tem tudo pra ser um grande jogo, essa é a expectativa. O favoritismo é todo do lado de lá, mas vamos pensando em fazer nosso trabalho."
No Grupo B da competição, o Botafogo estreia no dia 15 de junho, às 23h (horário de Brasília), contra o Seattle Sounders, dos Estados Unidos, no Seattle Field. Ainda na primeira fase, o time alvinegro encara o PSG, da França, e o Atlético de Madrid, da Espanha.