Pouca gente lembra, mas Guilherme Fontes, o Alexandre de 'A Viagem', DETONOU Gilberto Gil há 10 anos: 'Omisso e covarde' 4sq4m
A treta aconteceu nos bastidores da longa e conturbada produção do filme 'Chatô', dirigido pelo ator e que levou 20 anos para ser finalizado. Entenda tudo: 3m571
Em 1995, Guilherme Fontes, o inesquecível Alexandre de "A Viagem", então no auge da fama como ator de novelas da Globo, resolveu se lançar como diretor de cinema com um projeto grandioso: transformar a biografia "Chatô, o Rei do Brasil", de Fernando Morais, em um longa-metragem. 6u6is
A ideia era ousada. O filme contaria a vida de Assis Chateaubriand, magnata das comunicações e figura polêmica da história brasileira. Com apoio da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual, Fontes conseguiu captar cerca de R$ 8,6 milhões em tempo recorde. Tudo indicava que ele estava prestes a repetir o sucesso que havia conquistado como galã da televisão, mas no comando das câmeras. Só que o sonho virou pesadelo.
"Chatô - O Rei do Brasil" deveria ter sido lançado em 1997. No entanto, a produção se arrastou por quase duas décadas. Enquanto tentava concluir o filme, Fontes mergulhou em uma batalha jurídica com a Ancine e o Tribunal de Contas da União, acusado de má gestão de recursos públicos. Foi condenado a devolver R$ 71 milhões, valor que, com juros e correções, ultraaria os R$ 80 milhões. Eita!
Ao longo dos anos, viu sua carreira de ator desacelerar, precisou vender bens para sustentar a produção e foi demonizado pela imprensa, que o tratava como símbolo de desperdício e irresponsabilidade. O projeto virou um estigma.
E é nesse cenário (com o filme finalmente prestes a estrear, em 2015, e com a cabeça cheia de mágoas) que ele soltou uma entrevista bombástica à rev...
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